OS CONTRIBUTOS DETERMINANTES DO MUSEU NACIONAL NO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS CIÊNCIAS NO BRASIL (1842-1892)

Palavras-chave: História da Ciência, Educação em Ciências, Museus de Ciências

Resumo

O artigo busca analisar como o Museu Nacional (MN) foi determinante no processo de institucionalização das ciências no Brasil, no período entre 1842-1892. A janela temporal se inicia a partir da publicação do primeiro regulamento do MN, e com a criação do Setor de Mineralogia, Geologia e Ciências Físicas, até ao estabelecimento do mesmo em 1892 como Departamento de Geologia e Paleontologia (DGP). O DGP foi o primeiro órgão do país a se responsabilizar legalmente pela geologia como órgão de fiscalização e a promover o estudo de fósseis, contribuindo para a preservação do patrimônio já naquela época. Esses fatores justificam a valorização do papel desempenhado por esta entidade na institucionalização das ciências no Brasil.

Biografia Autor

Luciane Jatobá Palmieri, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática da Universidade Federal do Paraná - PPGECM/UFPR. Mestra em Educação em Ciências e em Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática da Universidade Federal do Paraná - PPGECM/UFPR (2018). Licenciada em Química pela Universidade Federal do Paraná -UFPR (2015). Participa do Grupo de Pesquisa em Educação em Ciências da UFPR. Tem experiências na área de Ensino de Química e interesse em pesquisa nos seguintes temas: educação não escolar sistematizada, educação em museus, formação de professores e divulgação científica. 

Publicado
2022-04-27
Secção
Secção 1: Investigação em Educação em Ciências, Matemática e Tecnologia